sábado, 20 de novembro de 2010

a fé que alcança milagres, só escuta a voz de Deus- Parte III

Pois é, aqui estou novamente para continuar a minha história. Depois daquele culto e da profecia, tudo parecia bem diferente. Logo senti vontade de voltar para minha casa aqui em Curitiba, eu queria, na verdade é ficar sozinha pois não tinha mais vontade de conversar e nem de estar com outras pessoas e essas "outras pessoas "estavam incluidos também minha própria família.
Como foi difícil aqueles dias!
Voltamos para nossa casa e embora eu tivesse uma vida tranquila e feliz, eu me sentia muito insatisfeita e triste, mas não conseguia entender o motivo . Os dias e meses foram se passando e eu embora me sentisse cada vez mais insatisfeita e triste, tentei esconder de todos, até que no dia 14 de abril de 2005, já era noite quando eu recebi um telefonema do meu tio Edgar e ele sem titubear disse-me que o meu tio Juarez havia morrido em um acidente com uma carreta naquele momento. Tudo o que me lembro foi quando minha vizinha me abraçou dizendo: "Tenha calma, vai ficar tudo bem ". Ali minha angustia aumentou consideravelmente. Minha tristeza ficou maior quando cheguei no enterro e a esposa de meu tio me abraçou dizendo: "O tio falou em você a semana toda, queria muito te ver, mas não deu tempo". Naquele momento eu me lembrei que eu também falei muito nele naquela semana, cogitei até de ir vê-lo mas não fiz nenhum esforço para tal.
No dia seguinte ao enterro, era meu aniversário e eu recebi um visita ilustre, meu cunhado Heber, que era para mim como filho e ele me disse que queria ter feito um bolo para mim, mas ele sabia que eu estava muito triste, mas no próximo ano ele faria, mas alguns meses depois, repentinamente ele morreu.
Essas perdas foram muito difíceis para mim e algumas das causas da grande depressão que tomou conta de minha vida por quatro anos.
Bom, vou parar por aqui, logo voltaremos a conversar sobre isso.
Abraço

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Fé que alcança Milagres, só escuta a voz de Deus - Parte II

Pois bem, como eu já disse, eu vou contar algo que talvez mude esse teu jeito de pensar e viver.
Dia 22 de dezembro de 2004, eu, meu esposo e minhas duas filhas resolvemos passar as festas de final de ano na casa de minha irmã Sueli, na cidade de Campo Grande, MS., e para lá viajamos. Eu estava muito feliz naquele dia, porque havia algum tempo que eu não os via e aquele ano estava muito mais que especial porque eu vinha orando para que o Senhor Deus me permitisse reunir toda a minha família, o que há anos eu não conseguia.
Enfim, todos estavam ali e foram dias maravilhosos. Tivemos uma ceia de natal inesquecível. Eu me sentia tão feliz e em paz que mesmo com aquele calor de quase quarenta graus, tudo era festa, muita festa mesmo!
Passadas as festas, e no dia 02 de janeiro de 2005, à noitinha, minha mãe me fez um convite para irmos até sua igreja, ela queria que eu e minha irmã Tuca conhecessemos o seu Pastor e ali, em obediência a ela, fomos.
Quando adentramos ao templo, o culto já havia começado. Dobrei meus joelhos e agradeci a Deus aquela oportunidade, talvez única de estar cultuando a Ele, ali na Igrejinha da minha mãe. Logo o Pastor fez as apresentações e eu pude ver no rostinho dela uma satisfação incontrolável por estarmos ali. Foi me dada a oportunidade de louvar e eu adorei a Jesus com dois louvores como nunca havia adorado e quando estava voltando para o lugar onde eu estava sentada, um Pastor que eu não sei o nome, só sei que como eu estava visitando os familiares, se colocou em pé e chamou-me a atenção e foi grandemente usado por Deus, dizendo : " Assim diz o Senhor teu Deus: Eu te plantei como se planta uma palmeira , suas raízes são profundas mas, eu vou permitir que venha sobre ti um vento, um vento muito forte que vai te abater e você vai dobrar até o chão e vai se arrastar, mas eu não permitirei que quebre nenhum galho da palmeira porque no meu tempo eu vou te levantar com autoridade no meu nome e muitos saberão através de teu testemunho que eu sou Deus e muitos que estão doente da alma, ficarão curados. "
Confesso que me preocupei muito.
Quando voltamos para a casa de minha irmã, no final do culto, tudo já estava bem diferente, eu não tinha mais satisfação de estar ali e aquela alegria, aquela paz, aquele contentamento acabou como num passe de mágica...